INCÊNDIOS: GRANDES TRAGÉDIAS BRASILEIRAS
TRAJÉDIA DO GRAN CIRCUS NORTE -AMERICANO (RJ)
Em
1961, um ex-funcionário do Circo quis se vingar do chefe após ter sido
demitido. Adilson Alves tinha antecedentes criminais e problemas
psicológicos. Junto com dois comparsas, usou gasolina para colocar fogo
na lona que, feita de uma composição com parafina, se incendiou com
rapidez e caiu em cima das quase três mil pessoas que assistiam ao
espetáculo.
No local, 503 pessoas morreram, 70% das vítimas eram crianças. Mais de mil pessoas ficara
EDIFÍCIO JOELMA (SP)
Em 1974, um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado no 12º
andar do prédio paulistano deu início a um incêndio que se espalhou
rapidamente pelos móveis de madeir
VAZAMENTO EM CUBATÃO (SP)
Em 1984, centenas de litros de gasolina foram espalhados no mangue
próximo a uma favela em Cubatão por conta de um vazamento. Pouco tempo
depois, uma ignição causou o incêndio do material e matou vários
moradores.
Segundo os número oficiais, foram 93 mortes.
LOJAS RENNER (RS)
Em 1976, um edifício onde funcionava as Lojas Renner em Porto Alegre
sofreu um incêndio que matou 41 pessoas e deixou outras 60 feridas.
Muitas vítimas se jogaram do prédio de sete andares, que não tinha um
terraço apropriado para resgate por helicópteros.
EDIFÍCIO ANDORINHA (RJ)
No Rio de Janeiro, um prédio no centro da cidade sofreu um
curto-circuito no sistema elétrico que, em 1986, gerou um incêndio que
matou 21 pessoas e feriu mais de 50.
EDIFICIO GRANDE AVENIDA (SP)
Localizado
na Avenida Paulista, em São Paulo, o prédio pegou fogo em 14 de
fevereiro de 1981, um sábado de carnaval (o que evitou que houvesse mais
vítimas). Todos os andares do edifício foram destruídos.
Dezessete pessoas morreram e 53 ficaram feridas, incitando novas leis
de segurança contra incêndios, especialmente na região da Avenida
Paulista.
EDIFICIO ANDRAUS (SP)
Dois anos antes da tragédia no edifício Joelma, um prédio também
paulistano já tinha passado por situação similar. Em 1972, um fogo de
causa ainda desconhecida - imagina-se que tenha ocorrido uma sobrecarga
no sistema elétrico - se espalhou pelo prédio no centro de São Paulo e
chegou a causar explosões que fizeram o edifício tremer. O evento foi
televisionado ao vivo e a população se chocou com as cenas de pessoas se
atirando do prédio. A maioria dos sobreviventes conseguiu chegar ao
último andar do edifício e aguardou resgate de lá.
Foram 16 mortos e 330 feridos.
CRECHE URUGUAIANA (RS)
Em 2000, um curto-circuito em um aquecedor incendiou uma creche em
Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Doze crianças entre 2 e 4 anos
morreram e duas funcionárias da escola (inclusive a diretora) foram
presas.
SHOW NO CANECÃO MINEIRO (MG)
Em 2001, um acidente com a queima de fogos no palco gerou um incêndio
que matou sete pessoas e deixou mais de 300 feridos em Belo Horizonte. A
casa de show não tinha alvará para funcionamento e o proprietário, um
produtor e dois músicos foram condenados.
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, chocou
o Brasil: foram 242 mortes (a maioria por asfixiamento dentro da casa
lotada e com apenas uma saída) e dezenas de feridos. A tragédia foi a
segunda maior do Brasil em número de vítimas fatais.
fonte:http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/novo/Downloads/aseguranca_contra_incendio_no_brasil.pdf
http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/tragedia-santamaria/
http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/tragedia-santamaria/
Prevenção Contra Incêndios
O Blog Segurança Geral irá divulgar neste mês, diversas postagens focadas na PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS, com objetivo de divulgar conceitos, aprendizados, normas e dicas pertinentes ao tema.
Para
melhor compreensão sobre as próximas postagens especiais, vamos definir
algumas nomenclaturas que auxiliarão no entendimento do tema tratado nas
postagens especiais.
Prevenção - Abrange as
medidas de segurança contra incêndio que objetivam “evitar” incêndios (união do
calor com combustíveis), as quais serão mais importantes quanto maior a
quantidade e mais fracionado o combustível (gases, vapores, poeira). Em síntese:
são as medidas que trabalham o controle dos materiais combustíveis (armazenamento/quantidade)
das fontes de calor (solda/eletricidade/cigarro) e do treinamento (educação) das
pessoas para hábitos e atitudes preventivas.
Proteção - São as
medidas que objetivam dificultar a propagação do incêndio e manter a
estabilidade da edificação. Normalmente são divididas em proteções ativas e
passivas, conforme trabalhem, reagindo ou não em caso de incêndio. Exemplos de
medidas de proteção passiva: paredes e portas corta-fogo; diques de contenção; armários
e contentores para combustíveis; afastamentos; proteção estrutural, controle
dos materiais de acabamento. Exemplos de medidas de proteção ativas: sistema de
ventilação (tiragem) de fumaça; sistema de chuveiros automáticos (sprinkler).
Combate - Compreende
tudo o que é usado para se extinguir incêndios, tais como: equipamentos manuais (hidrantes e extintores)
complementados por equipes treinadas; sistemas de detecção e alarmes; sistemas automáticos
de extinção; Planos de Auxilio Mútuo – PAMs; corpo de bombeiros públicos e
privados, condições de acesso à edificação pelo socorro público; reserva de água
(e hidrantes públicos), etc..
Meios de escape - Normalmente constituído por medidas de proteção passiva, tais como
escadas seguras, paredes, portas (corta-fogo), podem incluir proteção ativa,
como sistemas de pressurização de escadas e outros. Dependem ainda dos sistemas
de detecção, alarme e iluminação de emergência e, em alguns casos, de uma
intervenção complementar de equipes treinadas para viabilizar o abandono,
especialmente nos locais de reunião de público. Destacamos essa medida de
proteção contra incêndio das demais devido à sua importância fundamental para a
vida humana e por sua ação básica nos trabalhos de resposta a emergências,
visto que as equipes de resposta normalmente acessam a edificação e as vítimas
por meios de escape.
Gerenciamento - Incluímos nessa medida de proteção contra incêndio todas as medidas
administrativas e de dia-a-dia, como o treinamento e reciclagem das equipes de
resposta a emergências, a existência de um plano e um procedimento de
emergência, a manutenção dos equipamentos instalados, a adequação dos meios instalados com o risco existente (o qual
muitas vezes se altera sem que se efetue a necessária adequação dos meios),
etc. Em síntese, abrange a manutenção dos sistemas e a administração da
resposta às emergências, nelas inclusos o treinamento do pessoal e sua ação
fundamental em locais de reunião de público (já citado acima).
A Segurança Contra Incêndio, em nosso entender, se faz com a presença de
todas essas medidas, devidamente balanceadas.
Fonte: http://blogsegurancatotal.blogspot.com.br/
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